A construção do novo estádio Arena da Amazônia está provocando uma transformação no Bairro Alvorada, em Manaus. O antigo estádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, foi totalmente demolido para ceder espaço ao novo empreendimento com capacidade para 44 mil pessoas, que deve ser concluído até 2013 para a Copa das Confederações e, no ano seguinte, também será usado para a Copa do Mundo.
O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) do Amazonas e Roraima, Paschoal Rodrigues, disse ao G1 que a valorização dos terrenos próximos ao estádio foi de até 800%.“O bairro, antes, tinha poucas ruas principais e era residencial, de classe média/baixa. O metro quadrado de terreno custava de R$ 50 a R$ 100, mas hoje, com a valorização, a média de preço é de R$ 300 a R$ 400. É um velho bairro se tornando novo e, com certeza, ainda vai se valorizar mais”, diz.
Dados da Secretaria Municipal de Finanças e Controle Interno indicam que o metro quadrado de terreno no Bairro Alvorada, em média, custa R$ 101,54. Os valores são válidos entre o período de 1º de janeiro até 31 de março de 2011.
Em Salvador, a obra da Arena Fonte Nova também causou uma valorização na região do estádio, segundo o Conselho Regional de Corretores Imobiliários da Bahia. Nos bairros vizinhos à Arena Fonte Nova, a valorização dos imóveis chega a até 50%, de acordo com o Creci-BA. Segundo Samuel Arthur Prado, presidente do Creci-BA, a nova arena está localizada ao lado de uma área de preservação ambiental, que é o Dique do Tororó.
Lançamentos imobiliáriosSegundo Rodrigues, praticamente todas as áreas disponíveis que existiam no Bairro Alvorada já foram vendidas. Agora, as empresas investem na compra de casas que serão demolidas para ceder espaço a lançamentos imobiliários no futuro.
“Quadras inteiras foram compradas por incorporadoras. Além dos empreendimentos residenciais, a expectativa é que sejam feitos lançamentos comerciais ou, de repente, uma mistura. A prefeitura também está investindo em abrir grandes avenidas”, afirma.
Ainda conforme o presidente do Creci, além do crescimento do Bairro Alvorada, a construção da Arena provoca a valorização de toda a cidade. “Manaus agora é um grande canteiro de obras, com a abertura de novas avenidas e viadutos. Estão sendo feitos investimentos em hotéis e outros estabelecimentos comerciais, porque temos de receber bem os turistas”, diz.
Reciclagem de entulho
A desmontagem do Vivaldão começou em março do ano passado. A antiga cobertura foi doada para cobrir o estádio de Manacapuru (AM). Todo o entulho que sobrou das obras foi armazenado e será reaproveitado no novo estádio, principalmente na construção do piso e das calçadas.
O local onde será o campo sofreu um aprofundamento de 2 metros para permitir uma boa visão de qualquer ponto do estádio. Atualmente, estão sendo feitas as fundações para as pilastras que vão sustentar as arquibancadas.
“O Amazonas foi um dos primeiros estados a iniciar as obras de sua Arena. Já fizemos grande parte das fundações e estamos encerrando a terraplenagem de toda área. Esperamos iniciar a montagem das arquibancadas neste mês de março”, explicou ao G1 o secretário de Esportes do Amazonas, Julio Cesar Soares da Silva.
De acordo com o secretário, as obras da arena vão gerar 1,5 mil empregos diretos e 4,5 mil indiretos. “Com a Copa do Mundo, nossa expectativa é que sejam gerados quase 50 mil novos empregos. Esse evento, que vai atrair milhares de turistas, vai beneficiar muito a nossa região. Estamos satisfeitos com a velocidade das obras e convictos de que estamos preparando o Amazonas para receber bem turistas e atletas”, diz.
Aulas de idiomas
Os comerciantes dos arredores do estádio ainda não sentiram uma diferença expressiva no movimento, mas apostam no crescimento do número de clientes após a inauguração da Arena da Amazônia. Maître de uma churrascaria localizada em frente ao estádio, Josimar Garcia Pantoja conta que os garçons já fazem cursos de inglês e espanhol para impressionar os turistas estrangeiros.
“Estamos nos preparando para atender nessas línguas que são mais conhecidas. A empresa também paga cursos de aprimoramento, para conquistarmos os clientes. Na prática, a nossa rotina ainda não mudou, mas estamos ansiosos pela Copa”, diz Pantoja.
Responsável pelo caixa de um restaurante em uma rua próxima ao estádio, Celeste Girau conta que o patrão também paga aulas de inglês e espanhol para os funcionários. “É importante começarmos a nos preparar já para atender bem o cliente daqui a quatro anos. Não adianta deixar para investir em cima da hora, porque o resultado não vai ser o esperado”, diz.
Fonte:
O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) do Amazonas e Roraima, Paschoal Rodrigues, disse ao G1 que a valorização dos terrenos próximos ao estádio foi de até 800%.“O bairro, antes, tinha poucas ruas principais e era residencial, de classe média/baixa. O metro quadrado de terreno custava de R$ 50 a R$ 100, mas hoje, com a valorização, a média de preço é de R$ 300 a R$ 400. É um velho bairro se tornando novo e, com certeza, ainda vai se valorizar mais”, diz.
Dados da Secretaria Municipal de Finanças e Controle Interno indicam que o metro quadrado de terreno no Bairro Alvorada, em média, custa R$ 101,54. Os valores são válidos entre o período de 1º de janeiro até 31 de março de 2011.
Em Salvador, a obra da Arena Fonte Nova também causou uma valorização na região do estádio, segundo o Conselho Regional de Corretores Imobiliários da Bahia. Nos bairros vizinhos à Arena Fonte Nova, a valorização dos imóveis chega a até 50%, de acordo com o Creci-BA. Segundo Samuel Arthur Prado, presidente do Creci-BA, a nova arena está localizada ao lado de uma área de preservação ambiental, que é o Dique do Tororó.
Lançamentos imobiliáriosSegundo Rodrigues, praticamente todas as áreas disponíveis que existiam no Bairro Alvorada já foram vendidas. Agora, as empresas investem na compra de casas que serão demolidas para ceder espaço a lançamentos imobiliários no futuro.
“Quadras inteiras foram compradas por incorporadoras. Além dos empreendimentos residenciais, a expectativa é que sejam feitos lançamentos comerciais ou, de repente, uma mistura. A prefeitura também está investindo em abrir grandes avenidas”, afirma.
Ainda conforme o presidente do Creci, além do crescimento do Bairro Alvorada, a construção da Arena provoca a valorização de toda a cidade. “Manaus agora é um grande canteiro de obras, com a abertura de novas avenidas e viadutos. Estão sendo feitos investimentos em hotéis e outros estabelecimentos comerciais, porque temos de receber bem os turistas”, diz.
Reciclagem de entulho
A desmontagem do Vivaldão começou em março do ano passado. A antiga cobertura foi doada para cobrir o estádio de Manacapuru (AM). Todo o entulho que sobrou das obras foi armazenado e será reaproveitado no novo estádio, principalmente na construção do piso e das calçadas.
O local onde será o campo sofreu um aprofundamento de 2 metros para permitir uma boa visão de qualquer ponto do estádio. Atualmente, estão sendo feitas as fundações para as pilastras que vão sustentar as arquibancadas.
“O Amazonas foi um dos primeiros estados a iniciar as obras de sua Arena. Já fizemos grande parte das fundações e estamos encerrando a terraplenagem de toda área. Esperamos iniciar a montagem das arquibancadas neste mês de março”, explicou ao G1 o secretário de Esportes do Amazonas, Julio Cesar Soares da Silva.
De acordo com o secretário, as obras da arena vão gerar 1,5 mil empregos diretos e 4,5 mil indiretos. “Com a Copa do Mundo, nossa expectativa é que sejam gerados quase 50 mil novos empregos. Esse evento, que vai atrair milhares de turistas, vai beneficiar muito a nossa região. Estamos satisfeitos com a velocidade das obras e convictos de que estamos preparando o Amazonas para receber bem turistas e atletas”, diz.
Aulas de idiomas
Os comerciantes dos arredores do estádio ainda não sentiram uma diferença expressiva no movimento, mas apostam no crescimento do número de clientes após a inauguração da Arena da Amazônia. Maître de uma churrascaria localizada em frente ao estádio, Josimar Garcia Pantoja conta que os garçons já fazem cursos de inglês e espanhol para impressionar os turistas estrangeiros.
“Estamos nos preparando para atender nessas línguas que são mais conhecidas. A empresa também paga cursos de aprimoramento, para conquistarmos os clientes. Na prática, a nossa rotina ainda não mudou, mas estamos ansiosos pela Copa”, diz Pantoja.
Responsável pelo caixa de um restaurante em uma rua próxima ao estádio, Celeste Girau conta que o patrão também paga aulas de inglês e espanhol para os funcionários. “É importante começarmos a nos preparar já para atender bem o cliente daqui a quatro anos. Não adianta deixar para investir em cima da hora, porque o resultado não vai ser o esperado”, diz.
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