sexta-feira, 6 de maio de 2011

EUA atacam mais um alto líder da Al Qaeda, mas erram alvo, diz jornal


Os Estados Unidos tentaram matar mais um alto líder da rede terrorista Al Qaeda nesta quinta-feira (5), mas o bombardeio realizado no Iêmen errou seu alvo, segundo informações publicadas hoje pelo norte-americano "The Wall Street Journal".
O objetivo da missão era acertar o clérigo Anwar al-Awlaki, nascido em território norte-americano mas de ascendência iemenita, e visto como uma das principais lideranças da Al Qaeda após a morte do saudita Osama bin Laden, assassinado em uma operação militar norte-americana no último domingo.
"The Wall Street Journal", que cita fontes militares dos EUA e do Iêmen, um avião não tripulado (também chamado de 'drone') teria disparado um míssil contra a suposta localização do terrorista, mas teria errado o alvo.

"Mais perigoso que Bin Laden"

Em fevereiro passado, o diretor do Centro Nacional Antiterrorismo, Michael Leiter, disse durante a audiência no Comité de Segurança Nacional da Câmara dos Deputados dos EUA que considerava Anwar al-Awlaki, líder da Al Qaeda na Península Arábica, a principal ameaça aos EUA em seu território, mais que o terrorista Osama Bin Laden, cujo paradeiro na época era ainda desconhecido.
Pelo menos no currículo e na capacidade de influenciar jovens muçulmanos a cometer atos terroristas, Anwar al-Awlaki está no mesmo patamar de Osama Bin Laden. No radar de segurança nacionalamericano há quase um ano, a CIA acredita que ele esteja escondido no Iêmen, para onde se mudou com a família em 2004. Ele é filho de Nasser, ministro da Agricultura do país.
Aos 39 anos, Awlaki é um clérigo radicalnascido no estado do Novo México, nos EUA, e parte da nova geração de jihadistas digitais que utilizam a internet para inspirar seusseguidores.
Com inglês e árabe fluentes, um discurso mais próximo ao Ocidente– apesar de um certo ressentimento com os jovens muçulmanos que se renderam à cultura ocidental -, ele se tornou popular entre os radicais islâmicos, e usa mensagens de texto, Facebook e CDs com pregações – um deles intitulado “44 maneiras de apoiar a Jihad” (guerra santa) -, para espalhar um discurso no qual prega o uso da violência como um “dever religioso”.
*Com informações de "WSJ" e Andréia Martins, do UOL Notícias
Anwar al-Awlaki, um dos principais nomes da Al Qaeda após a morte de Osama bin Laden
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