A universitária baleada no rosto na noite de quinta-feira (6), minutos depois de deixar de carro o campus da Universidade de São Paulo (USP), na região do Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, corre o risco de perder a visão do olho direito, segundo informou um parente da vítima ao G1nesta sexta (7).
Camila Fernandes da Silva, de 22 anos, que cursa o terceiro ano de ciências biológicas da USP, está internada no Hospital das Clínicas, na capital paulista. Segundo o tio da estudante, o consultor de atendimento Mário Bassi, os médicos ainda irão avaliar se ela será submetida a uma cirurgia para a retirada da bala que ficou alojada entre os olhos.
Camila Fernandes da Silva, de 22 anos, que cursa o terceiro ano de ciências biológicas da USP, está internada no Hospital das Clínicas, na capital paulista. Segundo o tio da estudante, o consultor de atendimento Mário Bassi, os médicos ainda irão avaliar se ela será submetida a uma cirurgia para a retirada da bala que ficou alojada entre os olhos.
“Ela não corre risco de morrer, está internada, consciente e falando, mas pode perder uma das visões, segundo os médicos informaram à família. Ainda não sabemos ao certo, mas parece que a bala atingiu o olho direito dela ou entrou no rosto perto do olho direito, não sei. Só sabemos que ela corre o risco de ficar cega desse olho. Graças a Deus ela não morreu, mas é lamentável o que ocorreu. Uma falta de segurança absurda naquela região”, disse Bassi.
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa do HC informou apenas que o quadro de saúde da universitária baleada era estável nesta manhã.
A Polícia Civil investiga o caso, que foi registrado inicialmente no 14º Distrito Policial, em Pinheiros, mas deverá ser apurado pelo 93º DP, no Jaguaré. Policiais querem saber se existem câmeras de monitoramento de segurança na região onde ocorreu o crime para tentar identificar o suspeito de ter atirado em Camila. O agressor fugiu e ainda não foi identificado ou localizado.
A polícia também apura se a jovem reagiu à tentativa de assalto, quando parou seu Meriva prata no sinal vermelho da Avenida Escola Politécnica em frente à entrada do Parque dos Príncipes, próximo à Rodovia Raposo Tavares, no Rio Pequeno.
Quando foi abordada na avenida, ela já havia deixado o campus da USP, pelo portão 3, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques. Segundo a polícia, um homem se aproximou e bateu no vidro do veículo da jovem para anunciar o assalto. Ela teria se assustado e o criminoso atirou três vezes.
“Não sabemos se ela reagiu ou não. Ela é calma. Talvez ela tenha se assustado com o bandido, deixou o carro ‘morrer’, não sei”, comentou o tio de Camila.
Um dos disparos atingiu o rosto da universitária, segundo um estudante que passava de carro pelo local e socorreu Camila. “Ela só falou que foi tentativa de assalto. Acho que ela tentou fugir”, disse o rapaz, que não quis se identificar.
Ele levou a jovem para o Hospital Sara Kubitschek, na região do Rio Pequeno. Posteriormente, Camila foi transferida para o HC. O tio da estudante reclamou da demora no atendimento. “A ambulância que ia levá-la para o HC deveria demorar 40 minutos, mas levou quase duas horas para chegar. Lamentável”, disse Bassi.
No caminho, a estudante avisou os pais sobre o crime. O pai da menina, que também não quis ser identificado, contou que a filha só ia para a faculdade de carro uma vez por semana, e reclamou da falta de segurança. “Um caminhoneiro que ajudou a socorrer a minha filha falou que teve dois assaltos só semana passada”, afirmou.
Quando foi abordada na avenida, ela já havia deixado o campus da USP, pelo portão 3, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques. Segundo a polícia, um homem se aproximou e bateu no vidro do veículo da jovem para anunciar o assalto. Ela teria se assustado e o criminoso atirou três vezes.
“Não sabemos se ela reagiu ou não. Ela é calma. Talvez ela tenha se assustado com o bandido, deixou o carro ‘morrer’, não sei”, comentou o tio de Camila.
Um dos disparos atingiu o rosto da universitária, segundo um estudante que passava de carro pelo local e socorreu Camila. “Ela só falou que foi tentativa de assalto. Acho que ela tentou fugir”, disse o rapaz, que não quis se identificar.
Ele levou a jovem para o Hospital Sara Kubitschek, na região do Rio Pequeno. Posteriormente, Camila foi transferida para o HC. O tio da estudante reclamou da demora no atendimento. “A ambulância que ia levá-la para o HC deveria demorar 40 minutos, mas levou quase duas horas para chegar. Lamentável”, disse Bassi.
No caminho, a estudante avisou os pais sobre o crime. O pai da menina, que também não quis ser identificado, contou que a filha só ia para a faculdade de carro uma vez por semana, e reclamou da falta de segurança. “Um caminhoneiro que ajudou a socorrer a minha filha falou que teve dois assaltos só semana passada”, afirmou.
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