Antes do duelo contra o Barcelona, o jovem técnico do BATE Borisov, Viktor Goncharenko, disse que não tinha medo do rival. O problema é que ele não avisou isso aos seus comandados. Em ritmo de treino e aproveitando falhas individuais do time bielorrusso causadas claramente pelo temor de encarar Messi e companhia, o clube catalão goleou por 5 a 0 e se isolou na liderança do Grupo H da Liga dos Campeões com quatro pontos. Para não perder o costume, o camisa 10 argentino foi o destaque da partida realizada em Minsk, marcou dois gols e se tornou o segundo maior artilheiro da história do Barça ao lado do lendário László Kubala.
Em outro jogo da chave, o Milan recebeu o Viktoria Plzen, da República Tcheca, e, após um primeiro tempo tenebroso, no qual foi bastante ameaçado, fez 2 a 0 na etapa final e garantiu a primeira vitória no torneio. Cassano e Ibrahimovic anotaram os gols da equipe rossonera, vice-líder do Grupo H com quatro pontos, mas pior saldo de gols que o Barcelona.
Diante de um recuado BATE Borisov, o Barcelona começou a partida do jeito de sempre, ou seja, tocando a bola e buscando abrir espaços na defesa adversária. Aos seis, o brasuca-espanhol Thiago Alcântara, escalado na vaga do contundido Iniesta, deu o primeiro chute a gol. Bem colocado, o goleiro Gutor fez a defesa.
‘Fogo amigo’ fura a retranca
Com quase todos os jogadores da intermediária da defesa para trás – apenas o experiente sérvio Kezman lutava na frente contra os defensores do Barça -, o time bielorrusso até conseguia evitar penetrações de Messi, Villa, Pedro e companhia na área. Mas não o “fogo amigo”. Após cruzamento despretensioso de Daniel Alves pela direita, o zagueirão Volodko se desesperou com Messi no seu “cangote” e acabou marcando contra: 1 a 0 para o Barcelona.
Três minutos depois, em jogada parecida, mas pelo lado esquerdo, Pedro foi mais rápido que a defesa do BATE e, de cabeça, ampliou.
Com a vantagem, o Barcelona ficou mais sossegado na partida e, aos 37, fez mais um em nova falha bisonha dos anfitriões. Thiago Alcântara fez bela jogada pela ponta direita e cruzou fraco. O arqueiro Gutor se enrolou e espalmou a bola na cabeça de Messi que só teve o trabalho de escorar para o fundo das redes.
Messi iguala marca de Kubala
No segundo tempo, sem esforço algum, o Barcelona ia criando uma oportunidade atrás da outra e, aos dez, fez mais um. Daniel Alves achou Messi na altura do pênalti. Com a habilidade que lhe é peculiar, o craque argentino dominou e acertou uma bomba no ângulo.
Com o tento, Messi chegou aos 194 gols com a camisa do Barcelona e se igualou ao húngaro László Kubala que, entre 1950 e 1961, fez história no Barça. Ambos agora estão apenas atrás de César Rodríguez que marcou 235 gols entre 1939 e 1955.
A goleada no placar diminuiu ainda mais o ritmo do Barcelona que, no restante da segunda etapa, seguiu "treinando" e, mesmo assim, anotou mais um com David Villa aos 44 após uma falha da zaga do BATE que saiu jogando errado (assista no vídeo ao lado).
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