Alvo de denúncias no fim de semana sobre suposta relação com um lobista que atuaria dentro do Ministério da Agricultura e de reportagens sobre nomeação de parentes de políticos na pasta, o ministro Wagner Rossi pretende hoje reagir para responder às denúncias e tentar impedir que o caso se torne uma avalanche de acusações sem respostas.
Nesta segunda-feira (8), vai falar com jornalistas sobre o assunto e depois, no fim da tarde, conversará com a presidente Dilma para deixá-la a par das explicações dadas à imprensa. Dilma já manifestou confiança no ministro e afirmou que “não é ele quem está em questão“.
No fim de semana, o ministro apresentou explicações sobre a acusação de atuação do lobista para favorecer empresa em um processo de capacitação de servidores. De acordo com o ministro, o preço pago é compatível ao de mercado.
Dos ministros do PMDB, Rossi é o mais próximo do vice-presidente da República, Michel Temer, com quem conversou várias vezes ao longo do fim de semana.
O PMDB, por sua vez, avalia que o ministro não praticou irregularidades e está mobilizado para defendê-lo, inclusive na ida dele ao Senado, nesta quarta-feira (10), para dar explicações sobre as denúncias.
Ao mesmo tempo em que há uma blindagem ao ministro, o governo quer evitar a interpretação de que a “faxina” promovida no Ministério dos Transportes e que afetou principalmente integrantes do PR, não vale para o PMDB. No governo, o que se diz é que o ministro tem dado respostas e, se não der, a presidente vai cobrar explicações.
Além disso, há cautela sobre o tratamento aos ministros do PMDB, que tem a maior bancada no Senado e a segunda maior na Câmara dos Deputados.
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