A cotação do ouro registrou um novo recorde na manhã desta segunda-feira (8), superando a barreira dos US$ 1.700 (31,1 g) a onça pela primeira vez.
A razão para a subida do preço é a busca dos investidores por aplicações consideradas mais seguras como os metais preciosos em época de desconfiança sobre o dólar, depois que a agência de avaliação de risco financeiro Standard and Poor's (S&P) reduziu na sexta-feira (5) a nota da dívida pública dos Estados Unidos, algo inédito na história.
A razão para a subida do preço é a busca dos investidores por aplicações consideradas mais seguras como os metais preciosos em época de desconfiança sobre o dólar, depois que a agência de avaliação de risco financeiro Standard and Poor's (S&P) reduziu na sexta-feira (5) a nota da dívida pública dos Estados Unidos, algo inédito na história.
Durante a manhã desta segunda, o ouro atingiu a cotação máxima de US$ 1.715,75 nas negociações, nível recorde.
O preço do ouro já subiu 20% em 2011, acompanhando o crescimento da crise da dívida nos Estados Unidos, que aumenta as perspectivas de enfraquecimento do dólar.
O rebaixamento gerou incerteza ao piorar a nota dos Estados Unidos, que até então era considerado o melhor pagador do mundo entre os muitos países que emitem papéis para vender e pegar dinheiro emprestado no mercado financeiro. De acordo com dados do Tesouro, o Brasil é um dos maiores detentores de títulos dos EUA: em maio, tinha US$ 211,4 bilhões em papéis.
Os títulos dos EUA, vendidos no mercado pelo Tesouro americano, são tão confiáveis que valem o mesmo que dinheiro nos balanços financeiros de empresas e bancos, por exemplo.
O rebaixamento gerou incerteza ao piorar a nota dos Estados Unidos, que até então era considerado o melhor pagador do mundo entre os muitos países que emitem papéis para vender e pegar dinheiro emprestado no mercado financeiro. De acordo com dados do Tesouro, o Brasil é um dos maiores detentores de títulos dos EUA: em maio, tinha US$ 211,4 bilhões em papéis.
Os títulos dos EUA, vendidos no mercado pelo Tesouro americano, são tão confiáveis que valem o mesmo que dinheiro nos balanços financeiros de empresas e bancos, por exemplo.
Após a redução da nota, o mercado ainda avalia que efeitos isso trará ao mercado.
O ouro no mercado à vista tem apresentado forte valorização nas últimas semanas, período que foi marcado pela incerteza em torno da capacidade dos Estados Unidos de honrar suas dívidas.
A incerteza econômica global aumenta o apelo entre os investidores de ativos considerados de menos risco, como ouro e prata. O metal precioso é utilizado como moeda desde as épocas mais remotas - as primeiras cunhagens conhecidas datam de 568 A. C.
A onça encerrou a sessão de segunda-feira no mercado de Hong Kong a US$ 1.706,50 , em um dia de fortes baixas nas bolsas asiáticas após o rebaixamento da nota da dívida dos Estados Unidos, sexta-feira, pela agência Standard and Poor's.
Na sexta-feira, o ouro fechou com a cotação de US$ 1.656 a onça.
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