Pescador resgatado após ficar mais de 20 dias desaparecido chega de maca à Capitania dos Portos em 28 de agosoto (Foto: Aluizio Freire/G1) |
É grave o estado de saúde do pescador Leandro Vidal Martino, resgatado com outros cinco colegas no último dia 27 de junho, em alto-mar, em Santa Catarina, depois de 22 dias à deriva no mar no barco Wiltamar III. Leandro foi internado no Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte do Rio, em estado de choque e com insuficiência renal e, segundo informou a Secretaria municipal de Saúde na manhã desta segunda-feira (4), seu quadro piorou e inspira cuidados.
No mesmo hospital está o pescador Gilnei da Silva, que se recupera bem da função renal, comprometida pelo longo tempo sem beber água. Ele continua em observação. José Cláudio da Conceição Sarmento continua internado no Hospital Souza Aguiar, no Centro, na Unidade de Pacientes Graves (UPG), e seu quadro é estável.
No Hospital Miguel Couto, na Zona Sul da cidade, Zenildo de Oliveira Pacheco apresenta bom estado de saúde, segundo a Secretaria municipal de Saúde, ressaltando, porém, que não há previsão de alta para nenhum deles.
Cristiano Pereira de Souza e Maicom Lima dos Santos ficaram internados apenas 24 horas e foram liberados em boas condições de boa saúde.
Sem rádio, comida e água
O barco Wiltamar III saíra de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, no dia 1º de junho, e manteve contato pela última vez no dia 6 de junho. Uma pane elétrica desligou o motor e cortou a comunicação por rádio.
Dois dias depois, acabou a comida a bordo e a água só durou mais três dias. Depois de uma tempestade, com o barco sem controle, eles admitiram que começaram a perder a esperança. Resgatados no dia 27, em Santa Catarina, chegaram ao Rio no dia seguinte.
O barco Wiltamar III saíra de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, no dia 1º de junho, e manteve contato pela última vez no dia 6 de junho. Uma pane elétrica desligou o motor e cortou a comunicação por rádio.
Dois dias depois, acabou a comida a bordo e a água só durou mais três dias. Depois de uma tempestade, com o barco sem controle, eles admitiram que começaram a perder a esperança. Resgatados no dia 27, em Santa Catarina, chegaram ao Rio no dia seguinte.
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