domingo, 3 de julho de 2011

Fuja das dívidas: EXTRA ensina como como sair ou não entrar no vermelho


Se o prazer de uma compra nova pode ser comparado à sensação de estar nos céus, é possível dizer que, no Brasil, cada vez mais gente está descobrindo o outro lado da história, que é se sentir no inferno dos endividados. A inadimplência subiu 8,21% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Para quem ainda não está no vermelho ou quer sair dele, o EXTRA mostra o que fazer até a página 34.
A primeira lição é descobrir exatamente para onde está indo o dinheiro. Grande parte dos problemas começa quando o consumidor perde o controle sobre suas finanças, tornando uma dívida pequena em algo cada vez maior. Do total de brasileiros que entraram no SPC em maio, 75,74% ficaram com o nome sujo por débitos com valores abaixo de R$ 250, que vão crescendo mês a mês.
Renegociação
Quando o problema de inadimplência já existe, é necessário pensar antes de agir para não piorar a situação. Uma dívida com uma financeira não se paga pegando mais dinheiro emprestado com ela, por exemplo. A melhor coisa é sempre cortar gastos desnecessários no orçamento doméstico ou, pelo menos, reduzir seu peso, como o preço do pacote de TV ou de internet.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) preparou uma planilha para quem quer aprender a controlar os gastos:planilha do Idec.
Se ainda assim não houver uma melhora da situação, o colunista do EXTRA Professor Bufunfa ensina que é necessário procurar os credores para renegociar os valores:
— O consumidor deve falar de sua intenção de pagar o que deve, mas sem deixar que as prestações excedam o valor máximo permitido por seu orçamento.
O consumidor, porém, deve tomar cuidado. De nada adianta reduzir uma taxa de 14% para 10% ao mês, quando é possível pegar empréstimos pagando juros inferiores a 2% — no caso do crédito consignado.
Outra forma de lidar com débitos é usar o recurso da portabilidade de crédito, que é quando o cliente muda de banco à procura de juros mais baixos. Essa possibilidade de migração, o EXTRA vai explicar na edição de amanhã. No que diz respeito a dívidas, conhecimento é a melhor arma para voltar a ficar no azul.
Especial ensina a não acumular dívidas e até a sair do vermelho (Gustavo Azeredo)
Fonte:

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