O empate por 0 a 0 com a Venezuela, na estreia da Copa América, foi frustrante para a Seleção Brasileira (confira no vídeo ao lado). Mas depois que Paraguai e Equador empataram pelo mesmo placar, a lamentação foi menor. Afinal, tudo continua igual no Grupo B. Só que no próximo jogo, dia 9, contra o Paraguai, em Córdoba, o técnico Mano Menezes espera que a história seja outra e que os espaços apareçam mais.
A teoria do treinador é de que o Paraguai, por ter chegado às quartas de final da Copa do Mundo de 2010 (foi eliminado pela campeã Espanha) e ser um dos principais times sul-americanos do momento, vai propor um jogo mais interessante para a Seleção Brasileira. Diferentemente da Venezuela, que se concentrou no campo de defesa, diminuiu os espaços e tentou sair no contra-ataque.
- Penso o jogo com o Paraguai um pouco diferente. Uma seleção que esteve no Mundial e foi bem traz com ela mais responsabilidades e precisa sair mais para o jogo, propor mais. E quando dois grandes jogam de igual para igual os espaços são maiores. Você corre mais riscos, sim, mas em contrapartida tem mais chances – analisou o comandante da Seleção Brasileira.
Mano Menezes, no entanto, acredita que o Brasil teve mais dificuldades para furar o bloqueio venezuelano por conta do desentrosamento. Até a estreia, ele teve apenas 13 dias para preparar a equipe, incluindo período de preparação física.
- A dificuldade é sempre essa quando você enfrenta um adversário que te respeita muito, principalmente quando sua equipe não está totalmente ajustada – declarou.
De folga nesta segunda-feira, a Seleção Brasileira volta a trabalhar na terça-feira, já pensando no duelo de sábado, contra o Paraguai, em Córdoba. Mano Menezes pretende manter o time, mas já avisou que se necessário fará uma mudança no setor ofensivo para ganhar mais mobilidade.
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