
- É claro que o tom é de contestação. Se a Fina pediu recurso ao TAS, é porque não concordou com a posição da CBDA - disse Pedro Adriega, diretor de comunicação da Fina.
Se tivesse aceitado a punição dada pela CBDA, o processo seria encerrado. Mas, ainda assim, a Agência Mundial Antidoping (Wada) poderia recorrer ao TAS. E, mesmo tendo discordado, a Fina não poderia aplicar uma punição aos quatro nadadores flagrados em exame antidoping, no Troféu Maria Lenk, em maio.
- Nós só poderíamos punir os atletas se a CBDA não tivesse punido antes, caso eles não tivessem tomado uma decisão. Não se pode dar uma punição em cima da outra. Naturalmente, só o TAS pode mudar essa punição - explicou Adriega.
O Tribunal Arbitral do Esporte disse ainda não ter recebido os documentos, mas que, se houver o pedido de urgência da Fina, vai tratar o caso o mais rápido possível. Os julgamentos sem caráter de urgência costumam demorar de 6 meses a 1 ano.
Em painel realizado na última sexta-feira, a CBDA levou em conta o "histórico dos atletas" e decidiu puni-los apenas com a perda dos resultados do Maria Lenk e uma advertência, alegando que eles explicaram como o diurético entrou no organismo e concluindo que não houve aumento de desempenho.
A CBDA informou que uma farmácia de manipulação de Santa Bárbara D'Oeste - cidade de Cielo - enviou um relatório avisando sobre contaminação das cápsulas por falta de limpeza no balcão onde as pílulas são produzidas. O estabelecimento, no entanto, negou ter assumido o erro pelo doping do nadador, mas admitiu a possibildade de ter acontecido contaminação pelo ar.

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