O português André Villas-Boas foi apresentado oficialmente como novo técnico do Chelsea à imprensa nesta terça-feira e, ao contrário do mentor José Mourinho, com quem iniciou a carreira no próprio Chelsea, não quis causar impacto.
Mourinho, em sua primeira coletiva de imprensa na Inglaterra, disse que era um homem especial, diferente dos outros. Villas-Boas se classificou como uma pessoa que dá preferência ao grupo e não a si mesmo.
- Não se trata de um show de um homem só. Quero criar empatia, ambição e motivação. Talvez eu deva ser chamado de "o cara do grupo". Quero união para ter sucesso - explicou.
O treinador confirmou que o ex-jogador Roberto Di Matteo, ídolo do Chelsea, será seu auxiliar. O italiano chegou a comandar o West Bromwich na última temporada, mas acabou sendo demitido.
- Se você olhar para a equipe que está comigo, e minha escolha por Roberto, verá que essas pessoas gostam de ter qualidade no jogo, essa é a nossa filosofia - garantiu.
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| Simpático, português causou boa impressão entre os jornalistas (Foto: Getty Images) |
Villas-Boas sabe que terá a missão de conquistar a Liga dos Campeões, sonho do bilionário russo Roman Abramovich, o dono do clube. Todavia, a pressão por títulos não é exclusividade do Chelsea, de acordo com o técnico.
- As expectativas são pelo máximo. Queremos conquistar troféus e esse é o desafio que se encara diariamente em qualquer negócio - concluiu.
Sobre a saída do Porto, onde conquistou quatro títulos em sua primeira temporada à frente de uma equipe profissional, o treinador revelou que os portugueses iriam fazer uma proposta de aumento salarial, e que a decisão contrariou a vontade de pessoas importantes em sua vida.
- Foi uma mudança lucrativa e posso assegurar que o Porto tentou superar a oferta do Chelsea. Acabei aceitando a transferência contra a vontade de minha família - revelou.
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