A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes pró-legalização da maconha que faziam uma marcha na Avenida Paulista na tarde deste sábado (21). Os artefatos foram lançados quando o grupo se aproximou da Rua Augusta. Por volta das 15h20, os manifestantes já haviam, em parte, se dispersado.
Segundo manifestantes ouvidos pela reportagem do G1, não houve confronto com a Tropa de Choque da PM. O fotógrafo argentino Osmar Busto afirma ter sido atingido por uma bala de borracha.
Às 17h, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que seis pessoas foram detidas. Ainda segundo a corporação, ninguém ficou ferido.
A “Marcha da Maconha” chegou a ser proibida por uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo. As lideranças da marcha haviam acertado com a Polícia Militar, então, que fariam uma manifestação pela liberdade de expressão com o intuito de promover o debate sobre a legalização da droga.
Os manifestantes se concentraram desde as 14h deste sábado no vão do Masp. Eles colocaram fitas adesivas em cima da palavra maconha em cartazes e camisetas. Mordaças também foram usadas pelos manifestantes. Por volta das 15h, um grupo contra a legalização da maconha chegou até o local e se posicionou com cartazes.
Por volta das 15h50, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), informava que parte dos manifestantes seguiu pela Rua da Consolação. No horário, eles ocupavam apenas a calçada. A Avenida Paulista, que chegou a ter faixas interditadas em ambos sentidos, já estava liberada no horário.
Bombas de gás lacrimogêneo foram usadas para dispersar manifestantes (Foto: Reprodução/TV Globo) |
A Tropa de Choque da PM foi acionada (Foto: Re-produção/TV Globo) |
Manifestantes foram dispersados com bombas de gás lacrimogêneo e tiros de borracha (Foto: Aloisio Mauricio/Agência Estado) |
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário