O tema parece comum e de conhecimento coletivo, mas os dados comprovam: a falta de informação sobre os primeiros socorros causam grande parte dos acidentes com vítimas fatais. O Mais Você desta quarta-feira, dia 18 de abril, tratou do assunto. Para falar sobre o tema, Ana Maria Braga recebeu o capitão Miguel Jodas, bombeiro socorrista de São Paulo. Ele respondeu às dúvidas da população sobre o assunto.
“Todos os dias nós recebemos aqui pedidos e mais pedidos de gente querendo saber o que se deve fazer quando acontece algum acidente em casa. pra você ter uma idéia nos últimos 7 anos foram medidos os acidentes mais frequentes que acabaram causando mortes de crianças de 0 a 14 anos”, ressaltou a apresentadora.
O bombeiro foi questionado sobre as atitudes que se deve tomar na queda de uma criança, principalmente se ela bater a cabeça. Ele disse: “Se houver algum sangramento pelo nariz, pela boca, ou pelos ouvidos, esse vai ser o pior quadro que pode ter, porque houve alguma lesão cerebral séria. Se ela cair e não houver sangramento, temos que ficar atentos porque pode haver alguma convulsão. Temos que ficar atentos. Se houver o sangramento, o galo ou a alteração de comportamento, deve-se ir ao hospital urgentemente”.
Em relação aos choques, o bombeiro contou: “O choque altera a frequência do coração. Se a criança parar de respirar ou o coração parar de bater, nós temos que fazer a compressão torácica. A primeira coisa que temos que fazer é observar o nível de consciência da criança”, ressaltou. Em seguida, ele fez uma demonstração sobre as atitudes que devem ser tomadas.
Em relação aos choques, o bombeiro contou: “O choque altera a frequência do coração. Se a criança parar de respirar ou o coração parar de bater, nós temos que fazer a compressão torácica. A primeira coisa que temos que fazer é observar o nível de consciência da criança”, ressaltou. Em seguida, ele fez uma demonstração sobre as atitudes que devem ser tomadas.
Miguel também foi questionado sobre engasgamento, ele explicou: “O bebê não dá nenhum sinal de engasgamento, a criança vai colocar as mãos na garganta. Para o bebê, a mãe tem que prestar atenção nos lábios e nos olhos. Ao perceber que ele está engasgado, a mãe deve ligar para o serviço de emergência, ela será orientada a levar as mãos ao queixo da criança, inverter a posição dela e, entre as costas, dar alguns tapinhas comedidos para tentar retirar o que está causando o engasgamento”, demonstrou. Ele também mostrou como se deve agir caso o engasgamento aconteça com um adulto.
Ana Maria agradeceu ao bombeiro pela participação e pelas explicações no programa. Miguel forneceu os números de emergência que devem ser discados, caso haja algum acidente caseiro: “193 para o corpo de bombeiros, 192 para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e 190 para a Polícia Militar”.
Ana Maria agradeceu ao bombeiro pela participação e pelas explicações no programa. Miguel forneceu os números de emergência que devem ser discados, caso haja algum acidente caseiro: “193 para o corpo de bombeiros, 192 para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e 190 para a Polícia Militar”.
Dados sobre mortes em acidentes caseiros:
25% afogamentos;
15% engasgamentos;
6% queimaduras;
5% quedas;
9% foram por outras causas, como envenenamento, choques, picadas de insetos e até armas.
Mortes de crianças com até 1 ano:
- engasgamento em cerca de 69% dos casos;
- 13% dos casos são provocados nos acidentes de trânsito
- queimaduras em cerca de 6% dos casos;
- afogamento em 4% dos casos, aproximadamente;
- quedas, em 5% dos casos em média;
- outras causas nos 3% dos casos restantes.
25% afogamentos;
15% engasgamentos;
6% queimaduras;
5% quedas;
9% foram por outras causas, como envenenamento, choques, picadas de insetos e até armas.
Mortes de crianças com até 1 ano:
- engasgamento em cerca de 69% dos casos;
- 13% dos casos são provocados nos acidentes de trânsito
- queimaduras em cerca de 6% dos casos;
- afogamento em 4% dos casos, aproximadamente;
- quedas, em 5% dos casos em média;
- outras causas nos 3% dos casos restantes.
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