Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, psicólogos, pedagogos e fonoaudiólogos da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) fazem uma passeata nesta quinta-feira (5) na Região Central de Belo Horizonte. A categoria anunciou que está em greve por tempo indeterminado, de acordo com a assessoria da Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg).
Às 10h, manifestantes interditaram a Avenida Alfredo Balena e, às 10h30, fechavam uma faixa da Avenida Álvares Cabral, no sentido bairro/centro, de onde seguem para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A categoria atua em escala mínima de 30% em todo o estado. Ainda segundo a assessoria, os médicos da rede trabalham normalmente nesta quinta-feira (5). A assessoria da Fhemig informou que a greve não prejudica o atendimento no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital. A Fhemig vai apurar se o movimento atrapalha o atendimento em outras unidades de saúde do estado.
Reivindicações
De acordo com a Asthemg, a paralisação é um protesto contra demissões de funcionários contratados pela Fhemig. A associação reclama de uma lei aprovada em 2009, que determinou que funcionários contratados diretamente pela fundação fossem substituídos por concursados. "Tem gente com mais de 20 anos de casa. Eles vão ser mandados embora sem direito a nada, nem indenização", diz a assessora da Asthemg, Marcela Frattezi. Ainda de acordo com a assessoria, a categoria quer fazer um acordo com o governo para que estas pessoas recebam uma indenização.
De acordo com a Asthemg, a paralisação é um protesto contra demissões de funcionários contratados pela Fhemig. A associação reclama de uma lei aprovada em 2009, que determinou que funcionários contratados diretamente pela fundação fossem substituídos por concursados. "Tem gente com mais de 20 anos de casa. Eles vão ser mandados embora sem direito a nada, nem indenização", diz a assessora da Asthemg, Marcela Frattezi. Ainda de acordo com a assessoria, a categoria quer fazer um acordo com o governo para que estas pessoas recebam uma indenização.
Segundo a assessoria, a Fhemig estima que 2.200 funcionários sejam demitidos. "O sistema de saúde pode entrar em colapso porque os concursados não estão preenchendo a demanda", completa Marcela Frattezi.
Negociações
A assessoria da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag), responsável pelas negociações com a categoria, diz que o governo não está demitindo os funcionários da Fhemig. Segundo o órgão, os trabalhadores foram contratados há dois anos e estão sendo substituídos por funcionários concursados que foram nomeados para assumir os cargos. A substituição foi definida pela Lei 18.185/2009, aprovada pela ALMG, por determinação do Ministério Público Estadual (MPE). Ainda de acordo com a secretaria, no momento do contrato e da publicação da lei, os funcionários foram avisados sobre a substituição e sobre o não pagamento de indenização.
A assessoria da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag), responsável pelas negociações com a categoria, diz que o governo não está demitindo os funcionários da Fhemig. Segundo o órgão, os trabalhadores foram contratados há dois anos e estão sendo substituídos por funcionários concursados que foram nomeados para assumir os cargos. A substituição foi definida pela Lei 18.185/2009, aprovada pela ALMG, por determinação do Ministério Público Estadual (MPE). Ainda de acordo com a secretaria, no momento do contrato e da publicação da lei, os funcionários foram avisados sobre a substituição e sobre o não pagamento de indenização.
Por meio de nota, a Seplag informou nesta quinta-feira (5) que o mantém o diálogo com a categoria e que pretende agendar uma reunião com o Ministério Público para definir a questão dos trabalhadores que não vão receber indenização após a posse dos funcionários contratados, que vão ser nomeados neste mês.
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