O ex-médico da seleção brasileira, Lídio Toledo, faleceu na manhã deste sábado, no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, em razões de problemas cardíacos e insuficiência renal. Ele havia dado entrada no hospital na última sexta-feira.
Lídio Toledo tinha 78 anos, e trabalhou na delegação da seleção brasileira durante seis Copas do Mundo (a última foi em 1998, na equipe treinada por Zagallo). Ele iniciou no selecionado canarinho em 1968.
O agora empresário Gilmar Rinaldi falou da morte de Lídio Toledo por meio da sua conta no Twitter. Ele era o terceiro goleiro da seleção brasileira em 1994, ocasião em que trabalhou com o doutor.
"Copa de 1994 Branco estava para ser cortado, dor nas costas, e ele bancou a todos e disse, eu recupero ele, assumo a responsabilidade", elogiou Rinaldi em um post. "Um abraço a família do Dr.Lídio e sintam sempre orgulho deste grande homem e grande médico, descanse em paz", complementou.
Convulsão de Ronaldo
Lídio Toledo foi peça-chave em dois episódios muito polêmicos em 1998: a liberação de Ronaldo para atuar após o episódio da sua convulsão nas vésperas da final da Copa do Mundo contra a França, e o veto a Romário antes do início do Mundial por motivo de lesão.
Suas decisões foram bastante contestadas, e por isso ele deixou de ter o status de intocável e perdeu o posto de chefe do setor médico da seleção brasileira.
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