O físico e pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Maicon Saul Faria, 29, disse que vai processar a empresa Gol por causa do sumiço de seu gato de estimação, Esquilo, que fugiu de dentro da gaiola há dez dias quando era transportado na troca de aeronaves no aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF).
“Sim, porque vários animais já foram perdidos sem que a Gol tenha tomado providências. Se alguém tivesse acionado eles na Justiça talvez isso não tivesse acontecido com o meu gato e comigo”, disse Faria, confirmando que pretende buscar a Justiça nos próximos dias. O físico disse ainda que a empresa Gol só se manifesta sobre o caso com ele “extra-oficialmente” e “por telefone”.
“Pedi um email, mas eles não enviaram. Informaram que vão me oferecer passagens de ida e volta nos quatro próximos fins de semana, mas sem oferecer hospedagem, alimentação e transporte. Eles não irão mais auxiliar as buscas, na verdade nunca auxiliaram efetivamente, e não vão disponibilizar gatoeiras”, disse o físico ao UOL Notícias nesta sexta-feira (6).
Desde que perdeu o animal de estimação, Faria tem passado dias e noites em busca do animal de estimação pelas ruas da capital brasileira. Ele procura em lixões, bocas-de-lobo e até em matas próximas ao local. Ontem (5) à noite ele voltou para Campinas depois de nove dias em busca do gato na capital e disse que vai dormir no aeroporto de Brasília, se preciso for, para prosseguir nas buscas.
“Vou voltar para Brasília na próxima quinta-feira. Vou ter que dormir provavelmente no aeroporto. Estou tentando arrumar umas faixas para por no eixão Lago Sul e região”, disse ele. Faria já imprimiu 300 panfletos com a imagem do animal e mandou fazer dois banners de dois metros. Também comprou uma armadilha para gatos por R$ 200.
Outro lado
A Gol informou por meio de nota que “os esforços na busca pelo gato permanecem” e que banners foram fixados em locais de grande concentração”. A empresa informou ainda que “as rondas de carro e a pé também são constantes” em busca do gato nas dependências do aeroporto.
“Destacamos nossos procedimentos para o transporte de bichos passam, nesse momento, por revisões constantes para que sejam continuamente melhorados”, diz outro trecho da nota.
Segundo a Gol, “também durante a noite, já estão programadas, junto à Infraero [empresa aeroportuária], rondas no aeroporto em locais mais afastados da pista”.
“Esclarecemos que o gato foi despachado em Palmas (TO) pelo cliente na segunda-feira (25 de abril) e, no mesmo voo do seu dono, partiu com destino final a Campinas. No desembarque da conexão, em Brasília, observou pelos painéis de vidro do Finger o momento em que seu gato escapou do kennel, compartimento de transporte”, diz a nota da Gol.
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