Durante a limpeza que acontece na manhã desta segunda-feira (11) na escola municipal Tasso da Silveira, um gari se emocionou ao ver o cenário do massacre que aconteceu na última quinta (7), em Realengo, na Zona Oeste do Rio e passou mal.
“O Ricardo ficava assobiando e cantando para tentar se distrair. Mas ficou lembrando das crianças correndo, viu sangue nas paredes. Passou mal e foi liberado”, contou Marcelo de Oliveira, que também trabalha como gari e ajuda na limpeza do local. Segundo funcionários da escola, Ricardo, trabalha na limpeza da escola e conhecia as vítimas.
“A situação lá dentro ainda é muito marcante”, descreveu Marcelo. O mutirão de garis continua no local até que todo o colégio seja limpo.
Pais voltam à escola
Equipes de funcionários da escola estão recolhendo e organizando todo o material de estudo que foi deixado para trás no dia do massacre. Simone Ferreira, de 38 anos, é mãe de Juliana, que estava estudando quando o atirador entrou na escola. “Estou chateada, triste”, disse ela, que conseguiu pegar o material da filha.
Os pais dos alunos estão recebendo atendimento psicológico na Clínica da Família, em Realengo. Segundo o colégio, nesta segunda, todos os professores também serão orientados por psicólogos na própria instituição.
Segundo a direção da escola, esta semana haverá uma reunião com os professores para formar uma comissão que ira´se reunir com as autoridades.
Ainda segundo a direção, na próxima quarta-feira (13), as escolas da rede municipal irão parar por duas horas para discutir "melhorias gerais na rede após este episódio".
As unidades remeterão um documento à Secretaria Municipal de Educação, que irá verificar o que pode ser feito.
Duas crianças seguem em estado grave
A menina de 13 anos internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após o ataque a escola, saiu do estado grave e se encontra em um quadro estável, de acordo com o último boletim divulgado pela assessoria da Secretaria estadual de Saúde, neste domingo (10).
Ela foi atingida no abdômen e na coluna e foi operada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. A menina já respira espontaneamente e está lúcida. Ao todo, dez vítimas ainda estão hospitalizadas em seis unidades do estado, duas delas seguem em estado grave.
O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, segue no Instituto Médico Legal (IML) neste domingo (10). Segundo o IML, será dado um prazo de 15 dias para algum familiar fazer a retirada, do contrário, o rapaz será enterrado como "corpo não reclamado".
“O Ricardo ficava assobiando e cantando para tentar se distrair. Mas ficou lembrando das crianças correndo, viu sangue nas paredes. Passou mal e foi liberado”, contou Marcelo de Oliveira, que também trabalha como gari e ajuda na limpeza do local. Segundo funcionários da escola, Ricardo, trabalha na limpeza da escola e conhecia as vítimas.
“A situação lá dentro ainda é muito marcante”, descreveu Marcelo. O mutirão de garis continua no local até que todo o colégio seja limpo.
Pais voltam à escola
Equipes de funcionários da escola estão recolhendo e organizando todo o material de estudo que foi deixado para trás no dia do massacre. Simone Ferreira, de 38 anos, é mãe de Juliana, que estava estudando quando o atirador entrou na escola. “Estou chateada, triste”, disse ela, que conseguiu pegar o material da filha.
Os pais dos alunos estão recebendo atendimento psicológico na Clínica da Família, em Realengo. Segundo o colégio, nesta segunda, todos os professores também serão orientados por psicólogos na própria instituição.
Segundo a direção da escola, esta semana haverá uma reunião com os professores para formar uma comissão que ira´se reunir com as autoridades.
Ainda segundo a direção, na próxima quarta-feira (13), as escolas da rede municipal irão parar por duas horas para discutir "melhorias gerais na rede após este episódio".
As unidades remeterão um documento à Secretaria Municipal de Educação, que irá verificar o que pode ser feito.
Duas crianças seguem em estado grave
A menina de 13 anos internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após o ataque a escola, saiu do estado grave e se encontra em um quadro estável, de acordo com o último boletim divulgado pela assessoria da Secretaria estadual de Saúde, neste domingo (10).
Ela foi atingida no abdômen e na coluna e foi operada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. A menina já respira espontaneamente e está lúcida. Ao todo, dez vítimas ainda estão hospitalizadas em seis unidades do estado, duas delas seguem em estado grave.
O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, segue no Instituto Médico Legal (IML) neste domingo (10). Segundo o IML, será dado um prazo de 15 dias para algum familiar fazer a retirada, do contrário, o rapaz será enterrado como "corpo não reclamado".
Garis, com ajuda de funcionários, fazem a limpeza na escola de Realengo (Foto: Jadson Marques/AE) |
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