A ida para a final veio com muitos erros e alguns sustos. Um início ruim e um apagão no segundo set deram a impressão de que o dia seria da Argentina. A situação, então, mudou. Com os nervos controlados, a seleção brasileira soube superar as próprias falhas para virar o jogo, derrotar os hermanos em 3 sets a 1, parciais 26/28, 27/25, 25/22 e 25/15, e garantir o lugar na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
- Fomos bem abaixo das outras partidas. Eles têm um time muito técnico, que chega a irritar às vezes. Fomos mal no primeiro set, começamos bem o segundo, mas sofremos um apagão que não pode acontecer. Acho que foi um pouco de acomodação. Entraram jogadores que a gente não conhecia, que mudaram um pouco o jogo, mas conseguimos nos organizar e voltar ao jogo - disse o levantador Bruninho, após a partida.
A final será neste sábado, às 23h (de Brasília), contra Cuba. Na outra semifinal, os caribenhos sofreram mas venceram o México por 3 sets a 2.
A final será neste sábado, às 23h (de Brasília), contra Cuba. Na outra semifinal, os caribenhos sofreram mas venceram o México por 3 sets a 2.
Foi a Argentina quem começou melhor. Com boas jogadas pelas pontas, os hermanos conseguiam explorar bem o bloqueio brasileiro. A equipe verde-amarela tentava se manter na cola no placar, mas sem passar à frente em nenhum momento. Chupita ainda conseguiu salvar um set point, empatando o jogo em 24/24. Wallace de Souza, no entanto, mandou na rede a sequência da parcial: 28/26, em 28 minutos.
O Brasil voltou melhor para o segundo set. Com o 10/9 no placar, construiu sua melhor vantagem quando Wallace foi para o saque. Os argentinos tiveram problemas de recepção, e a seleção chegou a ter 16/9. Foi a vez dos hermanos reagirem.
À base dos ataques de Pereyra, que terminou o jogo com 20 pontos, os argentinos encostaram e empataram em 24/24. O Brasil se complicou após saque de Thiago Alves para fora. Se o bloqueio brasileiro havia funcionado poucas vezes até então, Gustavo subiu mais alto que o mesmo Pereyra para mandar a bola ao chão e encerrar a parcial em 27 a 25.
A partida continuou equilibrada no terceiro set. O Brasil não conseguia se distanciar no placar e, do outro lado, Pereyra, Giustiniano e Quiroga davam trabalho. Mas dois erros argentinos em sequência levaram a seleção a ter 15/11 no placar, maior diferença do set.
O bloqueio brasileiro seguia sem funcionar, e os argentinos voltaram a encostar. Foi então que Gustavo, mais uma vez, chamou a responsabilidade e conseguiu parar o ataque de Pereyra na rede. Na comemoração, deu dois tapas no braço esquerdo e pediu vibração ao time. Quando os hermanos voltaram a ficar a apenas um ponto, foi o veterano que, em um ataque pelo meio, voltou a desafogar. Um saque na rede de Giustiniano deu a vitória na parcial para o Brasil: 25/22.
No quarto set, Thiago Alves, com um belo ataque da linha dos três metros, marcou o primeiro ponto do Brasil e mostrou que o time estava disposto a fechar a partida o quanto antes. Logo de cara, a equipe abriu 4/1, com dois bonitos lances de Wallace, um no bloqueio e outro no ataque. Mais tarde, em uma sequência de quatro saques de Renato, que entrou no lugar do apagado Chupita, chegou a fazer 13/6. A partir daí, com os argentinos sem força para reagir, restou aos brasileiros administrar a vantagem: 25/15 e vaga garantida na decisão deste sábado.
No quarto set, Thiago Alves, com um belo ataque da linha dos três metros, marcou o primeiro ponto do Brasil e mostrou que o time estava disposto a fechar a partida o quanto antes. Logo de cara, a equipe abriu 4/1, com dois bonitos lances de Wallace, um no bloqueio e outro no ataque. Mais tarde, em uma sequência de quatro saques de Renato, que entrou no lugar do apagado Chupita, chegou a fazer 13/6. A partir daí, com os argentinos sem força para reagir, restou aos brasileiros administrar a vantagem: 25/15 e vaga garantida na decisão deste sábado.
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