Os pais do menino Tiago, de quatro anos, vivem um drama na tentativa de curar o menino que sofre de leucemia. Ele já passou por todos os tratamentos contra a doença, fez químio e radioterapia, mas a doença voltou.
A única chance de Tiago agora é fazer um transplante de medula óssea, mas ele ainda não tem um doador compatível. Para isso, os pais começaram uma campanha para incentivar mais pessoas à coleta para o exame de compatibilidade.
"Quando você olha para ele, o olho dele brilha e com uma vontade enorme de viver", afirmou Vanderson Santos, pai de Tiago.
A chance de encontrar um doador é pequena. Segundo o Inca, é de uma em 100 mil. Para se tornar um doador basta uma pequena amostra de sangue para fazer parte do Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). E havendo algum paciente compatível, o doador será chamado.
De acordo com os médicos, o transplante de Tiago precisa ser feito com urgência. Em 55 dias, o menino estará pronto para a cirurgia, já que está recebendo tratamento para leucemia no Hospital Naval Marcílio Dias. Os pais esperam encontrar logo um doador. Segundo eles, os médicos dizem que o menino pode ficar muito debilitado.
"Quero vê-lo estudando, coisa que ele tem muita vontade de fazer é estudar", disse Janaína do Prado, mãe de Tiago.
"Essa doença nos rouba a melhor parte da infância do nosso filho. E a bandeira que a gente levanta é que como o Tiago existem muitos outros Tiagos no Brasil afora, precisando de um transplante", falou o pai do menino.
Em junho, o RJTV mostrou a história de um bebê de 11 meses que tem uma doença rara e que também precisa de um transplante para viver. Os pais de Guilherme receberam uma boa notícia da Alemanha, mesmo com toda a mobilização em torno do caso entre doadores no Brasil. Uma pessoa foi encontrada e faltam apenas os últimos exames para ter certeza da compatibilidade.
"Foi a segunda data de aniversário dele, a gente brinca, e agora vamos fazer o terceiro assim que a gente confirmar o doador dele, que a gente está na expectativa que seja no máximo em 10 dias", disse Adriana Mezabarba, mãe de Guilherme.
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