A Zuffa LLC, empresa que detém os direitos do UFC e agora do Strikeforce, anunciou um grande passo para profissionalizar ainda mais o MMA. Segundo Lorenzo Fertitta, os aproximadamente 350 lutadores dos dois eventos terão cobertura financeira total em acidentes acontecidos fora das lutas.
As conversas para acertar o seguro dos atletas já acontecem há três anos. A Zuffa vai pagar 100% dos prêmios que os lutadores receberiam nos eventos e vai designar um empregado que vai trabalhar full-time no assunto. A cobertura irá desde lesões como escorregar no gelo ou em treinos, até acidentes automobilísticos, e deve entrar em vigor no dia 1 de junho.
"Vemos isso como uma necessidade para o esporte e algo que deveria acontecer. Nós estamos conversando sobre isso há bastante tempo e sempre tivemos a mesma posição quando perguntados sobre como os atletas poderiam ficar seguros fora das lutas. Como dissemos, é muito difícil conseguir um seguro de trabalho, porque é muito caro", explicou Fertitta.
O seguro será oferecido pela Houston Casualty Insurance Company, uma das empresas mais conceituadas da área nos Estados Unidos, e será o primeiro da história de um evento esportivo de lutas.
Assim como os lutadores de boxe, os de MMA não são contratados como funcionários "full-time", e sim de forma independente, só recebem quando competem. Atualmente, o UFC provê uma verba de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 158 mil) em seguro para lesões ocorridas nas lutas.

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