O avanço da safra, e a consequente oferta maior de álcool, fez o preço do produto despencar nas usinas paulistas nesta semana. Essa redução está longe, no entanto, do bolso do consumidor.
O álcool anidro, principal causador da alta da gasolina nas últimas semanas, devido à pouca oferta do combustível, recuou para R$ 1,8817 por litro, em média, na porta das usinas paulistas.
Esse preço registrou queda de 21% em relação ao valor médio da semana passada.
O hidratado, ao recuar para R$ 1,0651, caiu 20%.
Os dados são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e não incluem impostos.
Ao recuar para R$ 1,88 por litro nesta semana, o anidro --que vai misturado à gasolina-- está R$ 1 abaixo do pico registrado nesta entressafra, quando chegou a R$ 2,88 na usina. Ou seja, o valor da gasolina já pode recuar R$ 0,25 por litro, uma vez que a mistura do anidro ao derivado de petróleo é de 25%.
Mas não é o que ocorre. A gasolina manteve a trajetória de alta. A pesquisa da Folharegistrou alta de 0,85% para o combustível nesta semana.
O álcool hidratado, que começou a cair nas usinas em abril, manteve recuo de preços para os consumidores. O valor médio praticado nos postos de São Paulo foi de R$ 2,14 por litro (menos 2,1%).
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