sexta-feira, 15 de abril de 2011

Hologramas podem vir a substituir 3D em breve


Sabe o novíssimo Nintendo 3DS? Esqueça, já é coisa do passado. Ao menos de acordo com cientistas japoneses da Universidade Denki de Tóquio e da Universidade de Osaka, que publicaram no final de fevereiro na revista Science um estudo que sugere a utilização de uma nova técnica para poder exibir imagens tridimensionais coloridas. A diferença é que eles estão utilizando hologramas em vez de telas.
A pesquisa, realizada pelos cientistas Miyu Ozaki, Jun-ichi Kato e Satoshi Kawata, critica a tecnologia atual, mostrando as incômodas limitações necessárias. “As telas tridimensionais (3D) nas lojas de eletrônicos imitam a ilusão de profundidade ao sobrepor duas imagens paralelas em 2D por meio da necessidade de óculos polarizados ou lentes lenticulares fixadas diretamente no display”, afirma o estudo.
Hologramas podem vir a substituir 3D em breveA solução seria exibir uma representação holográfica dos objetos. Mas não que a técnica com a holografia seja uma opção fácil. A tecnologia comum pode exibir imagens 3D, mas muito limitada por ser monocromática (lembrou de Star Wars?). Já os chamados “hologramas arco-íris”, do tipo os que estão em cartões de crédito, são imperfeitos por mudarem de cor à medida em que se muda o ângulo.
A solução, segundo os cientistas, é uma nova técnica que utiliza uma superfície de plasmons que podem reconstruir imagens em 3D colorido de verdade, com as cores reformatadas “ao satisfazer as condições de ressonância nos polaritons de plasmon na superfície para comprimentos de ondas individuais”. Traduzindo: um novo material é utilizado em um vidro que consegue montar o holograma colorido e tridimensional, independente do ângulo de visualização, como um objeto real.
Mas há muito a se melhorar. Ainda é difícil exibir imagens com um amplo campo de visão ao mesmo tempo em que os objetos possuam um contraste adequado. Outro problema: os cientistas ainda não conseguiram fazer o holograma com imagens em movimento, já que precisaria de uma tecnologia mais dinâmica. Mas já é um ótimo caminho para a Nintendo (ou qualquer outra fabricante de eletrônicos) começar a investir para os gadgets dos próximos cinco ou dez anos.
Superfície de gravação (à esquerda) e o holograma  (Foto: Reprodução)
Superfície de gravação (à esquerda) e o holograma (Foto: Reprodução)
Fonte:

TechTudoa tecnologia descomplicada

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